Sobre séries (clássicas)
10:11
"Jeannie é um gênio" é a história de uma gênia que vive dentro de uma garrafa, a qual é encontrada pelo astronauta da NASA, o major Nelson. Ela se apaixonada pelo rapaz e este passa a viver os mais diversos conflitos por conta dos poderes mágicos da loirinha, cujo único objetivo é tornar feliz o seu amo.
"A feiticeira" retatra o cotidiano da bruxa Samanta Stephens, que tenta viver normalmente com seu marido e filhos, mas sempre se encontra em situações nas quais é necessário utilizar seus poderes. Principalmente com sua mãe dá as caras nos episódios.
Por meio da Rede TV, pude acompanhar as atrapalhadas de Jeannie, as enrascadas de Samanta e suspirar pelos olhos do Major Nelson. E, agora, estou tendo a chance de rever todas as aventuras!
Hum...Esse post está quase cheirando a naftalina!
Hiato
09:42
Torre de Babel - Um circuito pra lá de interessante!
10:13





Meme (Hein?)
11:32Seguem meus itens:
1- Dar estabilidade aos meus pais
2- Conhecer o Japão
3- Conhecer uma pessoa que faça valer a pena
4- Apreciar o hanami
5- Aprender japonês
6- Ler todos os livros da Agatha Christie
7- Estudar cinema, literatura e história
8- Escrever um livro
A brincadeira continua, e eu tenho que intimar 8 pessoas também. Os sortudos foram:
1- Elisa (Palavras o vento leva)
2- Jorge (Coincidências não existem)
3- Erika (Tudo ao meu redor)
4- Luciane (Ultra-secreto)
5- Guilene (Beija-flor Azul)
6- Arthur (Japão e etc)
7- Janaína (Veneno da Gata)
8- Fábio (Se avexe não)
As regras (do tal do MEME):
• Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
• Passar o meme para 8 pessoas;
• Comentar no blog de quem lhe passou o meme;
• Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação";
• Mencionar as regras.
É por isso que o desemprego está em alta no mundo...
17:58
...Aposto que ele deve ter seus dias de férias!
Para ler a matéria, clique aqui!
Sobre o "Lulês"
18:43São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
-Norma culta: é a língua padrão, a variedade lingüística de maior prestígio social.
-Norma popular: são todas as variedades lingüísticas diferentes da língua padrão.
(Fonte: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5603)
Em uma mesa de bar (sempre tem que ser em uma) surgiu a seguinte pérola: o presidente Lula não fala errado. Ele apenas não usa o português normativo. É o que os professores da Usp falam.
Diante de tal (fraco) argumento, nem prolonguei a discussão, ainda mais por que veio de uma pessoa que eu amo muito. Então preferi mudar de assunto, ainda mais por que anteriormente estava rolando a conversa do filme “Ensaio sobre a Cegueira” (Eu digo que não vou conseguir parar de pensar nesse filme por um bom tempo!) e eu ainda estava refletindo sobre o que foi dito.
Ao chegar em casa, porém, não conseguia dormir. Essa afirmação ficou entalada na minha garganta. Meu Deus! Agora justificam os erros de português do presidente? Então pra que raios eu tenho que aprender gramática?
Inquieta, fui pesquisar sobre o assunto.
Pelo que eu entendi, o que consideramos “errado” no modo de falar, na verdade é uma variedade da língua padrão. Nesse caso, o nosso presidente fala uma variedade do português.
Durante as pesquisas encontrei também blog com um post falando de um email, escrito pelo professor Carlos Carota, sobre uma crítica do FHC a respeito do presidente Lula, criticando este pelo seu modo de falar. Carota afirma que essa crítica está carregada de preconceito, não apenas contra Lula, mas também contra “nós todos brasileiros, uma maioria que fala como Lula, tem história de vida muito próxima da de Lula e que se não teve acesso à escola formal, pública, gratuita e de boa qualidade no tempo devido, isto certamente deveu-se às historicamente construídas e bem defendidas por falas como a do rei combalido, FHC, táticas e estratégias de manutenção de poder, exploração das massas, e manutenção das péssimas condições destes que, no final, ainda são injustamente condenadas e individualmente responsabilizadas por sua atual situação como se pudessem ter tido, num sistema excludente, perverso e massacrante, escolha de fato”.
Eu proponho a seguinte reflexão: se temos uma norma padrão, sem querer menosprezar a variedade linguistica, mas não se espera de um chefe de estado que este utilize a norma culta? Afinal, dele depende a vida de todos os cidadãos. É o presidente que representa o povo, é ele quem trata com políticos internacionais.
Enfim, podem ter “n” justificativas para o fato do presidente não saber falar a norma culta da nossa língua. E também o fato dele não usar a norma culta não está necessariamente ligada à falta de inteligência. Quem sou eu pra julgar as pessoas pelo modo como elas falam?
Mas a questão é, por acaso o vestibular consideraria erros de concordâncias como a variedade linguistica? Por acaso em uma entrevista de emprego tolerariam o uso de estruturas gramáticas contrárias às normas cultas?
Se uma matéria jornalística deixa passar erros de digitação – veja bem e nem são erros de português – pode-se ter certeza de que os leitores não deixarão passar em branco.
E um jornalista está longe de ter a mesma importância de um PRESIDENTE!
Por que, no caso de quem está na presidência, isso é tolerado? E, ainda mais, é considerado preconceituoso quem o critica.
Se temos a norma culta da língua, não é o mais correto usá-la?
Pessoas, é sério. Estou confusa, muito confusa.
E isso por que eu ainda nem citei o outro parágrafo do post em que diz que critica os professores “por não perceberem o quanto fazem o jogo do poder e da dominação que quer, atendendo aos interesses de uma minoria escolarizada e bem nascida, discriminar a maioria da população que fala o português como todos falam” (agora eu citei!)
Hum. Ensinar a norma culta da língua portuguesa é forma de alienação?
De fato, estou confusa. Por favor, leiam o post na íntegra e me digam se eu compreendi o teor de forma errada.
Estou tão confusa que não sei se este post está claro. Para resumir, a minha opinião é a seguinte: respeitemos as variedades linguisticas, mas não podemos nos esquecer de que existe a língua padrão, que é exigida para todos os profissionais. E o presidente deveria estar incluído nisso.
Encontros e Desencontros
19:55Eu tive que ir até o CCBB assistir um filme da mostra Oriente Desconhecido, o famoso Samaria, do diretor sul-coreano Kim Ki-duk. Este cineasta me conquistou com Casa Vazia (você pode ler mais sobre esse filme clicando aqui e será redirecionado para a resenha que eu fiz para o site Zashi!).
Enfim, combinei fazer esse trabalho tãooooo chatooooooo e tão entendianteeeeee na companhia de uma amiga. Acontece que a sessão era às 17h. Ela se atrasou e não conseguiu entrar na sala. Eu desliguei o celular assim que entrei na sala (morro de medo do celular tocar em uma sala de cinema ou em teatro! Mó vergonha!). Resultado: nos desencontramos de vez.
Quando religuei o aparelho, já na estação Ana Rosa, recebi uma sms da minha amiga pedindo para ligar em seu celular. Liguei. Adivinhem? Caixa postal. Outro desencontro.
Tudo bem! Naquele momento eu estava na estação procurando outra amiga para irmos ao teatro assistir Muito barulho por nada, de Shakespeare. Até aí, não querendo tirar o glamour do dramaturgo inglês, mas nada de anormal. O diferente nessa peça, e atrativo para mim, era o fato dos atores serem japoneses. Ou seja: a peça foi encenada toda na língua nipônica. (O que, embora tenha havido alguns problemas com a legenda, foi algo bem curioso!).
Eu estava lá, esperando minha amiga por uns trinta minutos quando ela liga. Eu estava na saída errada. (Mané!! Ela grita!). Tudo bem, meu senso de direção nunca foi dos melhores.
Ela tinha dito: “Sai da catraca, vira à direita e é à saída da esquerda”.
O que eu fiz: Saí da catraca, virei à direita e subi na escada rolante. Lá em cima, saí pela esquerda. (Nem me liguei de que NÃO tinha opção pela direita!).
Enfim, outro desencontro. O último da noite. [Ainda bem!]
Natureza humana...
10:51
- Sim.
- Então me traga uma garota!
-...Você quer vender gás por mulher?
- É isso aí. E tem que ser bonita.
Não com essas palavras, esse diálogo ocorreu no filme “ALL TOMORROW'S PARTIES", do diretor Yu Lik-wai. Poderia, no entanto, estar na nova produção de Fernando Meirelles, “Ensaio sobre a cegueira”, uma adaptação do renomado romance de José Saramago.
A premissa básica de ambos os filmes é a mesma: a atitude dos homens durante o apocalipse. Enquanto o livro de Saramago é mais próximo de uma situação religiosa, o filme de Lik-wai se prende à situações já vividas pela humanidade, mas que resultam em extremos ainda não vistos. Mas que poderiam facilmente acontecer.

“All Tomorrow’s parties” conta a história de dois irmãos que são presos e enviados para um acampamento. A Terra parece estar em guerra, entre o tirano que controla a China – ou a Terra, não fica tão nítido durante o filme - e os seus opositores – que também não sabemos quem são.
Um dia, o tirano desaparece. Sem saber ao certo o que fazer, os prisioneiros e refugiados saem do acampamento e encontram cidades desertas e destruídas, com poucos recursos naturais.
Os recursos básicos também faltam para os cegos de Saramago. A comida está no fim e um personagem – interpretado por Gael Garcia – toma o controle sobre o estoque. Em troca de alimento, ele exige dinheiro. Quando o dinheiro acaba, passa a exigir as mulheres. Daí a comparação com o filme chinês.
São dois filmes que, apesar de temas muito parecidos, são distintos. Tanto no enredo, quanto na filmagem...Meireles coloca algo de blockbuster em sua produção, enquanto Lik-wai mantém características próprias do cinema oriental, como a questão do final aberto para que o público possa refletir sobre o destino dos personagens. Para um ocidental acostumados com o “happy end” dos filmes americanos, o final de “All Tomorrow’s parties” seria bem seco.
Em todo o caso, acho que a crítica foi injusta com Fernando Meireles. Muito se criticou, mas acho que, como filme, ele é bom. Como adaptação, pode ser que não. Não posso afirmar, por que não li o livro.
Em geral, as adaptações nunca conseguem satisfazer os fãs dos livros. O que eu acho que é natural e não podemos pensar em fidelidade, pois se trata de dois tipos de linguagens totalmente diferente. E, na minha opinião, a literatura tem uma vantagem quanto ao cinema, por que a imaginação do leitor tem mais liberdade do que quando exposta às cenas impostas pelo telão. Mas não quero, com isso, diminuir o valor do cinema. Até mesmo porque, adoro filmes!
Voltando ao tópico inicial, ambos os filmes são ótimos para refletir sobre a natureza do homem. Nascemos bons? Nascemos mal? O meio nos corrompe? Por que, em meio ao desespero, a individualidade fala mais alto e nos tornamos cruéis? Temos que conhecer o contexto para julgarmos?
Na minha opinião, uma coisa é você ser cruel por sobrevivência, mas sobreviver não inclui a humilhação do outro.
Em “Ensaio sobre a cegueira”, me disseram que o contexto dos personagens fica em segundo plano. E eu concordo. Não conhecemos a história dos personagens por que é irrelevante e isso fica explícito no fato dos personagens não terem nomes, apenas profissão. Temos o taxista, o ladrão, o médico, a mulher do médico. O que nos leva a pensar que o que importa é a partir do momento da cegueira e como cada um reage à situação.
E as reações, como não poderia deixar de ser, são diferentes. Mas uns tendem à crueldade e outros tendem a tentar organizar para sobreviverem em grupo. O que difere um do outro nessas condições?
Muitas perguntas para uma história que me deixou angustiada sim, mas que, por outro lado, colocou minha massa cinzenta para funcionar. Posso e não consigo mesmo responder a tudo, mas acho que só a reflexão já torna válida a mensagem de Saramago.
A produção chinesa, por sua vez, segue por uma linha de pensamento não apenas do comportamento humano, mas, sobretudo, da relação homem e mulher. A história foca o relacionamento de dois casais e como cada um deles se comporta para tentar manter uma relação mais tradicional. Porém, depois de tudo o que passaram, até que ponto os valores tradicionais conseguem sobreviver?
Não conheço bem os trabalhos de ambos diretores, e menos ainda as obras de Saramago, mas essas foram as minhas impressões enquanto assistia aos filmes.
Resumo da ópera: vale a pena assistir!
O dia em que a Terra parou
19:13Seria efeito do TCC? (...Eu sou quero ficar...Ficar com certeza...Maluco beleza!)
A minha música preferida é "O dia em que a Terra parou"!
É impagável!
O cenário me lembrou o filme "Ensaio sobre a cegueira"...Tanto na música quanto no filme, embora por motivos diferentes, a Terra parou!
______________________________________
O Dia em que a Terra Parou
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Claudio Roberto
Essa noite eu tive um sonho
de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
com o dia em que a Terra parou
Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
o planeta
Naquele dia, ninguém saiu saiu de casa, ninguém
O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá
e o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar
No dia em que a Terra parou (Êêê)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou
E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
No dia em que a Terra parou (Ôôôô)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Uuu)
No dia em que a Terra parou
O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar
No dia em que a Terra parou (Oh Yeeeah)
No dia em que a Terra parou (Foi tudo)
No dia em que a Terra parou (Ôôôô)
No dia em que a Terra parou
Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, acordei
No dia em que a Terra parou (Oh Yeeeah)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Eu acordei)
No dia em que a Terra parou (Acordei)
No dia em que a Terra parou (Justamente)
No dia em que a Terra parou (Eu não sonhei acordado)
No dia em que a Terra parou (Êêêêêêêêê...)
No dia em que a Terra parou (No dia em que a terra
parou)
Não sou parecida com a Winny Cooper
17:28Fiz esse teste, e olhas com que personalidades eu sou parecida...Confesso que só conheço três das pessoas indicadas abaixo rsrs (Fann Wong, Matsu Takako e a Lana de Smallville)
Quer brincar também?
Clique aqui!
Momento inoportuno!
12:30Olho para a porta. Eu vejo o vice-presidente com uma visita.
- Esta é a equipe Zashi.
A visita olha pra sala. Ela vê uma estagiária com uma cocada preta na boca.
...
Por que eles sempre trazem visitas nos momentos mais inoportunos?
Estava com fome, oras!
Novo Blog!
06:48Vou escrever meus textos sobre a cultura japonesa neste link: Pop-Ásia !
Aqui continuo escrevendo minhas "impressões ocidentais".
Conto com vocês por lá também né! Doozo yoroshiku!
Arigatou gozaimasu!
Hamlet
09:56Foto: Divulgação

Confesso que achei a peça Hamlet longa demais – principalmente por que o teatro era pequeno e pouco confortável – mas ainda assim tenho a sensação de que a semana passou rápido. (Será que é por que minhas aulas começam na terça? Ai, eu queria mais férias).
Da peça em si, eu sabia apenas que era de Shakespeare. Pesquisei o enredo pouco tempo antes de sair de casa.
Hamlet é consumido pelo ódio e pela vingança contra seu tio por um suposto assassinato a seu pai, rei da Dinamarca. O seu tio, então, casou-se com sua mãe rapidamente, aumentando ainda mais a raiva do príncipe.
Eu digo suposto, por que o modo como Hamlet descobre a traição é duvidosa. Por meio do fantasma de seu pai. O jovem príncipe, então, encena uma loucura por estratégia para eliminar seus inimigos. Mas...Até que ponto a loucura continuava a ser encenação? Ou chegou a ser encenação?
Será que o tio foi tão perverso assim?
Considerando que Hamlet realmente recebeu a visita de seu pai, este mesmo comentou que estava pagando seus pecados no inferno durante o dia e vagando pelo mundo dos vivos durante a noite. Que pecados seriam estes? Será que não influenciaram as atitudes do tio?
Bem, estas foram as minhas considerações. Podem (devem) estar totalmente erradas, diga-se de passagem.
A linguagem do teatro me confundiu um pouco. Acostumada com as coisas “certas” no cinema – por exemplo, o ator não vira contra-regra no meio do filme rs – eu tive uma certa dificuldade no começo, eu admito. Isso porque não tenho o hábito, infelizmente, de freqüentar as peças. Por que teatro é tão caro? Esse é assunto para outra hora.
Também foi difícil entender algumas coisas porque tinha umas cabeças muito grande na minha frente...Já falei das condições do teatro? Falo de novo! Pequeno, cadeiras desconfortáveis e fileiras extremamente coladas uma na outra. Eu, que sou pequena e geralmente me encaixo até nos lugares mais apertados dentro de um ônibus, não conseguia ficar sem bater nas cadeiras da frente. Não sei como não fui xingada!
Hamlet, sem dúvida é uma excelente história. Por si só, daria para refletir sobre muitas coisas da essência humana, mas – não sei se é assim na obra original também ou se o diretor colocou por conta, tenho que pesquisar – mas uma das coisas que eu mais gostei foi a encenação de um teatro dentro da própria historia. Seria isso metalinguagem?
No decorrer dos ensaios e desse teatro, Wagner Moura/ Hamlet vai discutindo sobre o próprio teatro.
Uma coisa me intrigou. Diante dessa discussão sobre teatro - como é, como os atores não devem ser (o que foi uma certa ironia), chegando a discutir a própria posição da platéia – havia um telão para mostrar ângulos que o teatro em si não permite. Essa mistura com cinema, não é um pouco contraditório?
De qualquer modo, acho que a peça ganhou com o telão, proporcionando mais emoções para o publico.
Outra coisa que eu gostei também foi o fato das roupas, algumas falas e até mesmo um disco perdido dos The Beatles, não nos permitirem deduzir a época. Talvez porque o discurso de Hamlet, de como a humanidade está em decadência, de como é raro encontrar pessoas honestas, seja totalmente atual.
Eu gostei. Gostei bastante!
Saí cansada, mas muito mais por causa das condições do teatro da FAAP do que a peça ser cansativa em si, com duração de mais ou menos três horas e meia.
E, tenho que confessar: minha ansiedade era mais em ver o Wagner Moura do que a historia em si! Rsrs Mas no fim, confesso, que a beleza do rapaz ficou em segundo plano!
Ah vai! Aquele cabelo pretinho, na pele branquinha e com aquele sotaque fofo é um atrativo a mais ^.~!
Coisas de redação...Ou não!
08:05- Alô?
- Alô, Karina?
- Sim.
- A Su não está?
Olho para trás.
- Tá sim.
- Ah então, pergunta para ela se ela falou com o Luís do Paraná.
Olho para trás. Transmito o recado.
- Ela disse que não.
- Ah, então deve ter sido a outra Érika.
- ...
- Obrigado!
- De nada...
Olho para as meninas.
- Ele ligou para mim, para perguntar da Su, pra descobrir que não é a Érika daqui!
Alguém vê lógica nisso?
E para completar:
Erika:
- Mas ele já tinha me ligado e perguntado isso...
Miyazawa e Ganga Zumba
16:11Em comemoração ao centenário da imigração japonesa, o cantor Kazufumi Miyazawa realizou algumas apresentações..Só em Sampa foram duas!!
Como boa descendente desligada da cultura japonesa - não por vontade própria - eu só o conhecia por causa da música Shimauta e por que a Lucy-neechan é fã dele e da banda Ganga Zumba.
E admito que esperei mais pela Shimauta do que outra música desconhecida. Quando o show começou, porém, foi bem divertido.
Para saber mais sobre Miyazawa e Ganga Zumba, acessem: http://www.zashi.com.br/ e confira a matéria especial feita pelo repórter Andreano Takahashi!
Confiram o Miyazawa e sua canção mais famosa neste vídeo!
Shima Uta (tradução)
The Boom
Composição: Indisponível
A música da Ilha
Linguagem Cinematográfica
04:36Tudo bem, fui até lá de busão e, obviamente, desci no ponto errado, sou perdida-mor mesmo! Quando cheguei no prédio tinha tanta gente esperando pra começar o curso, mas nasala estranhei que apenas 3 pessoas, fora o professor e o ajudante, estavam lá. Isso me desanimou. Que raios de curso pouco procurado seria aquele?
De qualquer jeito, sentei e esperei. Outros alunos foram chegando, mas não passamos de oito.Quando o professor começou a falar, o desânimo apenas aumentou. Ele estava nervoso. Gaguejava um pouco e tremia.
E começou com a odiosa apresentação em grupo. Eu realmente detesto essas coisas. Enfim...Das oito pessoas, sete eram jornalistas ou estudantes de jornalismo e uma trabalhava com moda.
Chegou a minha vez e comentei que curtia mais o cinema oriental. Um sorriso se formou nos lábios do professor. Ele também gostava. E desatou a falar de Kurosawa, Wong Kar Wai - inclusive o filme "Amor a flor da pele" foi usado em aula, para meu delírio né? - e outros diretores ou artistas orientais.
Pensei "Se o curso não for bom, pelo menos dá pra trocar umas idéias sobre o cinema oriental depois".
Eu me enganei redondamente. Ele estava nervoso sim, no começo, mas era normal. Depois que ele já estava mais tranquilo, o curso fluiu muito legal!
E entre termos técnicos como beat, corte, plano, contra-plano, fizemos análises de alguns filmes.
Analisamos os filmes "Por um fio" (no sábado) e "2001 - uma odisséia no espaço" (no domingo). Além de assistir trechos de outras produções.
E, meu, Kubrick é o cara!
O filme é longoooooo, lentooooo e até mesmo chato.
E dá um sono terrível se assistir em um dia que você acordou às 07h am, almoçou e voltou para uma sala quentinha e escura. Dá um sono de você ficar se segurando pra não despencar da cadeira. Foi o que aconteceu comigo, confesso!
Ainda assim, não dá pra negar como esse filme é foda - apesar de estar as vésperas de ser jornalista, não encontrei outra palavra que resumisse tão bem - e atual. Tanto em aspectos técnicos quanto nas discussões filosóficas. Um dia eu o assistirei devidamente!...Só não sei quando!
Nikki-chan
12:16Isso tem raízes no Périodo Heian, época em que os chefes de famílias nobres registravam os acontecimentos do Palácio, inclusive sobre protocolo e boas maneiras. Tais regisrtos eram passados de geração em geração, de modo a auxiliar os mais novos a não passarem momentos vergonhosos. Acabavam sendo utilizado como manuais e chegou até a fazer parte da enciclopédia de boas maneiras.
Por outro lado, as mulheres costumavam escrever sobre o dia a dia dos palácios, mas também fofocas das damas da corte e também seus pontos de vistas pessoais, principalmente os sentimentais (inveja, ciúmes, adoração). Recebiam o nome de kana nikki. Daí o título deste blog.
Eram relatos tão elaborados que, muitas vezes, incluíam poemas e se tornaram obras líricas. Com o decorrer dos anos esse estilo se desenvolveu sob a forma de shishosetsu ou romances autobiográficos.
Uma matéria interessante que remete a literatura em forma de diário foi publicada no site da globo no dia 10/04/2007 (Data, inclusive, em que esta que vos screve comemorou 21 anos!). Segue um trecho:
...
Não segue mais, os dados do site da globo não são permitidos a reprodução. Mas segue o link: matéria da globo
Em linhas gerais, era uma matéria sobre o fato dos blogs em língua japonesa terem superado os de língua inglesa e um dos motivos apontados era esa cultura que os japoneses - principalmente as mulheres - cultiva do diário. Por isso o "diário virtual" parece ter conquistado uma boa parcela das nipônicas.
Para os psicólogos, escrever um diário é uma forma de desenvolvimento pessoal. Escrever seus sentimentos é uma maneira de compreendê-los e controlá-los.
De qualquer modo, para mim me pareceu muito mais interessante escrever sobre minhas experiências em forma de diário-literatura. Não que eu ache que minha vida tenha o enredo de um romance, mas é um modo de praticar minha escrita!
Fontes: São Paulo Shinbum, Globo Online.
Ps: Nikki, por tanto, significa "diário", em japonês. O sufixo "chan" remete a intimidade, algo informal, carinhoso.